Ontem à noite (29 de julho), no Chapter São Paulo do Women in Data, tivemos o privilégio de receber Francieli Pinzon - especialista em Dados e IA com mais de 15 anos de experiência, atualmente liderando iniciativas em IA Preditiva e ajudando empresas a transformar dados em estratégias eficazes.
Ela conduziu uma sessão incrível sobre Data Literacy, destacando seu papel essencial na tomada de decisões. Infelizmente, devido a problemas técnicos, não conseguimos gravar a apresentação — mas aqui está um resumo dos principais pontos para quem não pôde participar.
Reflexões Iniciais:
Você sabia que, até 2023, apenas 30% das empresas se consideravam orientadas por dados?
E que 79% apontaram a cultura organizacional como o maior desafio para se tornarem data-driven?
Embora o estudo não tenha sido amplo, ele nos convida a refletir: a cultura é, de fato, um dos maiores obstáculos à transformação orientada por dados.
Cultura Organizacional e Pessoas:
A cultura organizacional é composta por três elementos: organização, processos e pessoas — sendo esta o componente-chave para adoção e mudança.
Implementar algo novo pode ser desafiador, especialmente quando vem de cima para baixo. Mudanças impostas raramente são sustentáveis.
"Uma cultura orientada por dados não é um projeto top-down. É uma transformação que começa com as pessoas e ganha forma por meio do engajamento genuíno."
Quem precisa tomar decisões baseadas em dados?
Todas as áreas de negócio devem incorporar o uso de dados em sua rotina. É essencial entender o impacto do próprio trabalho e como ele se conecta com o trabalho dos outros.
E como fazemos isso? Perguntando, investigando, pesquisando. Saber fazer as perguntas certas é o primeiro passo para cocriar uma nova cultura.
Como garantir análises eficazes e sem viés?
A resposta está em educar e capacitar as pessoas — desenvolvendo habilidades como pensamento crítico e analítico, que, segundo o relatório do WEF “The Future of Jobs 2025”, são as mais demandadas até 2027.
A boa notícia? Essas habilidades são treináveis e podem ser desenvolvidas por meio da alfabetização em dados / Data Literacy.
O que é Data Literacy?
Não se trata de se tornar um Cientista de Dados, Analista ou Engenheiro.
Data Literacy é a capacidade de entender e trabalhar com dados.
Segundo o MIT, é “a habilidade de ler, trabalhar, analisar e argumentar com dados.”
As 4 Dimensões da Alfabetização em Dados:
-
Ler
Interpretar sinais gráficos ou linguísticos. Compreender diferentes formas de apresentação dos dados. -
Entender
Ir além do descritivo. Explorar possibilidades e sair da zona de conforto. -
Analisar
Examinar, refletir, criticar. Saber fazer as perguntas certas é essencial. -
Comunicar
Contar histórias com dados. Não se trata apenas de visualizações bonitas, mas de construir narrativas claras e precisas.
Como se tornar Data Literate?
- Defina uma estratégia clara
- Estimule a curiosidade
- Engaje todos os níveis hierárquicos
- Ofereça treinamentos coletivos (como programas corporativos de Data Literacy)
- Compreenda os desafios (resistência, insegurança, ferramentas)
- Incentive o uso prático das novas habilidades
- Adote uma abordagem sistêmica
- Democratize o acesso aos dados e meça os resultados
Mas, acima de tudo...
É sobre, começa com pessoas!
- Cultura é sobre pessoas.
- Liderança é sobre pessoas.
- Data é sobre pessoas.
Leitura recomendada:
Be Data Literate, de Jordan Morrow
Call-to-Action
Pensando em sua organização:
Você já iniciou a jornada de alfabetização em dados na sua organização? Compartilhe nos comentários como tem sido essa experiência — ou quais desafios você ainda enfrenta!
Pensando em você:
Você já pensou em como a alfabetização em dados pode transformar sua carreira?
Comece pequeno: questione, explore, aprenda.
A jornada para se tornar Data Literate começa com curiosidade.Que tal dar o primeiro passo hoje?
Gostou? Quer saber mais? Então venha participar conosco no Women in Data!
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