Wednesday, July 30, 2025

Data Literacy: O Poder por Trás da Tomada de Decisão


Ontem à noite (29 de julho), no Chapter São Paulo do Women in Data, tivemos o privilégio de receber Francieli Pinzon - especialista em Dados e IA com mais de 15 anos de experiência, atualmente liderando iniciativas em IA Preditiva e ajudando empresas a transformar dados em estratégias eficazes.

Ela conduziu uma sessão incrível sobre Data Literacy, destacando seu papel essencial na tomada de decisões. Infelizmente, devido a problemas técnicos, não conseguimos gravar a apresentação — mas aqui está um resumo dos principais pontos para quem não pôde participar.




Reflexões Iniciais:

Você sabia que, até 2023, apenas 30% das empresas se consideravam orientadas por dados?

E que 79% apontaram a cultura organizacional como o maior desafio para se tornarem data-driven?

Embora o estudo não tenha sido amplo, ele nos convida a refletir: a cultura é, de fato, um dos maiores obstáculos à transformação orientada por dados.


Cultura Organizacional e Pessoas:

A cultura organizacional é composta por três elementos: organização, processos e pessoas — sendo esta o componente-chave para adoção e mudança.

Implementar algo novo pode ser desafiador, especialmente quando vem de cima para baixo. Mudanças impostas raramente são sustentáveis.

"Uma cultura orientada por dados não é um projeto top-down. É uma transformação que começa com as pessoas e ganha forma por meio do engajamento genuíno."


Quem precisa tomar decisões baseadas em dados?



Todas as áreas de negócio devem incorporar o uso de dados em sua rotina. É essencial entender o impacto do próprio trabalho e como ele se conecta com o trabalho dos outros.

E como fazemos isso? Perguntando, investigando, pesquisando. Saber fazer as perguntas certas é o primeiro passo para cocriar uma nova cultura. 


Como garantir análises eficazes e sem viés?

A resposta está em educar e capacitar as pessoas — desenvolvendo habilidades como pensamento crítico e analítico, que, segundo o relatório do WEF “The Future of Jobs 2025”, são as mais demandadas até 2027.

A boa notícia? Essas habilidades são treináveis e podem ser desenvolvidas por meio da alfabetização em dados / Data Literacy.


O que é Data Literacy?

Não se trata de se tornar um Cientista de Dados, Analista ou Engenheiro.

Data Literacy é a capacidade de entender e trabalhar com dados.

Segundo o MIT, é “a habilidade de ler, trabalhar, analisar e argumentar com dados.”


As 4 Dimensões da Alfabetização em Dados:

  1. Ler
    Interpretar sinais gráficos ou linguísticos. Compreender diferentes formas de apresentação dos dados.

  2. Entender
    Ir além do descritivo. Explorar possibilidades e sair da zona de conforto.

  3. Analisar
    Examinar, refletir, criticar. Saber fazer as perguntas certas é essencial.

  4. Comunicar
    Contar histórias com dados. Não se trata apenas de visualizações bonitas, mas de construir narrativas claras e precisas.


Como se tornar Data Literate?

  • Defina uma estratégia clara
  • Estimule a curiosidade
  • Engaje todos os níveis hierárquicos
  • Ofereça treinamentos coletivos (como programas corporativos de Data Literacy)
  • Compreenda os desafios (resistência, insegurança, ferramentas)
  • Incentive o uso prático das novas habilidades
  • Adote uma abordagem sistêmica
  • Democratize o acesso aos dados e meça os resultados

Mas, acima de tudo...

É sobre, começa com pessoas!

No final, é tudo sobre pessoas:
  • Cultura é sobre pessoas.
  • Liderança é sobre pessoas.
  • Data é sobre pessoas.


Leitura recomendada:

Be Data Literate, de Jordan Morrow





Call-to-Action

Pensando em sua organização:

Você já iniciou a jornada de alfabetização em dados na sua organização? Compartilhe nos comentários como tem sido essa experiência — ou quais desafios você ainda enfrenta!

Pensando em você:

Você já pensou em como a alfabetização em dados pode transformar sua carreira?
Comece pequeno: questione, explore, aprenda.

A jornada para se tornar Data Literate começa com curiosidade.
Que tal dar o primeiro passo hoje?



Gostou? Quer saber mais? Então venha participar conosco no Women in Data

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