Esta semana, a Ana Paula Appel compartilhou em seu perfil no Instagram "Crazy for Data", um texto bem interessante sobre IA (Inteligência Artificial) que gostei muito, e vou reproduzir aqui.
A IA vê apenas...
O passado e não o futuro.
O padrão e não o propósito.
Conformidade e não comprometimento.
Dados e não história humana.
Correspondência de palavras e não compreensão.
A escrita e não o pensamento.
Tempo de resposta e não amizade.
O que foi implementado, não o que foi considerado.
Seus eventos de calendário, não o que eles significam para você.
A decisão final, não os momentos de inspiração.
O que funcionou antes, não o que funcionará a seguir.
O que você fez, não por que você fez.
Sua sombra digital, não o verdadeiro você.
A Inteligência Artificial é muito útil e inegavelmente, uma realidade hoje. Mas ela não substitui o ser humano em toda sua complexidade, sua criatividade, suas emoções e realizações.
Usar a IA, sim! Depender da IA, não! A IA é para nos ajudar a irmos além, a nos permitir explorar novos caminhos e possibilidades.
Joanna Maciejewska expressou muito bem um bom caminho para a IA:
"I want AI to do my laundry and dishes so that I can do art and writing, not for AI to do my art and writing so that I can do my laundry and dishes."
“Quero que a IA lave minha roupa e minha louça para que eu possa fazer arte e escrever, não que a IA faça minha arte e minha escrita para que eu possa lavar minha roupa e minha louça.”
E ela ainda vai mais longe, em seu perfil no X (antigo Twitter), explicando que:
"This post isn't about wanting an actual laundry robots. It's about wishing that AI focused on taking away those tasks we hate (doing taxes, anyone?) and don't enjoy instead of trying to take away what we love to do and what makes us human."
"Este post não é exatamente sobre querer robôs para lavar a roupa. É sobre desejar que a IA se concentre em tirar aquelas tarefas que odiamos (fazer Imposto de Renda, alguém?) e não gostamos, em vez de tentar tirar o que amamos fazer e o que nos torna humanos."
Ha cerca de 2 anos, o ChatGPT apareceu (e com ela, várias outras IAs Generativas), tornando o acesso a recursos de Inteligência Artificial mais simples e populares. E cada vez mais, vemos os usos se expandindo, se diversificando - e também, o medo de ser substituido/a por ela.
Enquanto o ser humano mantiver sua capacidade de criação, de ser criativo, de ir além, de compreensão, de entender o porquê e seu senso crítico, mantiver as emoções e sua humanidade, e entender que a IA é uma ferramenta, um suporte, e não o objetivo, teremos possibilidade de fazer nossa arte, buscar inspiração, enfim, sermos nós mesmos, mas melhores.
Mas, estamos prontos para essa conversa?
Deixo o questionamento e a reflexão...
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